20/11/2009 Sistema de Monitoramento da Amazônia repassa mais de dez milhões o Projeto Cartografia da Amazônia.

O dinheiro foi enviado pelo Sipam, o Sistema de Monitoramento da Amazônia, na última terça-feira (17). O objetivo é financiar um projeto de conclusão e atualização do mapeamento de rios, e variações do solo, rochas e minerais existentes na Amazônia Legal. A execução está sob responsabilidade do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e da CPRM, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, um departamento do Ministério de Minas e Energia.

Aproximadamente um milhão e oitocentos mil quilômetros quadrados do território amazônico não possuem estudo cartográfico, que é um tipo de mapeamento. São regiões de mata fechada, localizadas nos estados do Amazonas, Pará, Amapá, Mato Grosso, Acre, Maranhão e Roraima. O diretor de produtos do Sipam, Wougran Galvão, detalha quanto dessa área já foi mapeada e qual a expectativa para o próximo ano.

SONORA: Nós atingimos 540 mil km² de dados coletados em região de floresta densa. Então nós esperamos até final do ano que vem que 1,8 milhão de km² tenham sido coletados pra produção das cartas topográficas.

Em dezembro, o Sipam e a CPRM vão divulgar o potencial de exploração mineral e estrutura do solo e de rochas já cartografadas. Galvão explica que o conhecimento dos minérios vai permitir a exploração mineral controlada por lei, com geração de renda para as comunidades locais, e o mínimo de danos ao meio ambiente.

SONORA: O projeto está propiciando é ampliar o conhecimento geológico da região. O setor privado, quando manifestar, através da análise desses dados, interesse em fazer pesquisa mineral, ele tem que submeter aos órgãos competentes do governo federal autorizações para concessão de pesquisa.

Para Galvão, o custo do mapeamento vai ser revertido em navegação segura pelos rios, melhor planejamento de obras, proteção ambiental e desenvolvimento econômico sustentável.

O projeto começou em dois mil e oito, com orçamento de trezentos e cinqüenta milhões de reais. Até o momento, foram repassados mais de cento e dez milhões de reais, gastos em modernização e compra de equipamentos e ações de monitoramento terrestre e geológico.

De Brasília, Cristina Sena

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